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Cisternas levam água potável para 2,7 mil famílias no Nordeste

Em mais uma medida do Governo Federal no combate à seca, mais de 2,7 mil famílias de Pernambuco (PE) vão ter água de qualidade para beber, cozinhar e fazer higiene pessoal graças ao programa “Cisternas“. O governo do estado liberou R$ 7,9 milhões para a construção dos reservatórios em 16 municípios. Essa é a primeira parcela de um total de R$ 26,4 milhões do convênio assinado entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o governo pernambucano.
Com capacidade para 16 mil litros de água, a cisterna é uma solução simples para captar e armazenar água da chuva, amenizando os efeitos da seca prolongada nas regiões mais secas do País. Com a tecnologia, é possível que uma família de cinco pessoas possa conviver com a estiagem por até oito meses.
Os projetos serão executados pela Diocese de Caruaru, Cáritas Brasileira, Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta) e Centro Diocesano de Apoio ao Pequeno Produtor (Cedapp).

Em pernambuco já foram entregues 160 mil cisternas para consumo humano em Pernambuco. “As cisternas garantem às famílias água de boa qualidade para consumo, melhorando as condições de saúde das pessoas”, destaca o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos.

As famílias selecionadas são de baixa renda, residentes na área rural da região do Semiárido, que não possuem fonte de água ou meio de armazená-la adequadamente para o suprimento de suas necessidades básicas.

Histórico

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, desde 2003, financia a construção de cisternas de placas de cimento, principalmente na região do Semiárido brasileiro. Trata-se de uma tecnologia simples e de baixo custo, na qual a água da chuva é captada do telhado por meio de calhas e armazenada em um reservatório de 16 mil litros, capaz de garantir água para atender uma família de cinco pessoas em um período de estiagem de aproximadamente oito meses.

O MDS fomenta também, desde 2007, a ampliação das condições de acesso à água para a produção de alimentos e, consequentemente, para a inclusão produtiva das famílias rurais de baixa renda residentes na região do Semiárido, que não possuem meios disponíveis para a captação e o armazenamento de água para a estruturação da produção de alimentos e a criação de animais.

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