Um sistema que usa uma tecnologia social simples e barata, desenvolvida pela Embrapa Instrumentação Agropecuária, lá de São Carlos, em São Paulo, vem trazendo bons resultados para a ampliação do saneamento básico rural no Brasil.
Em Roraima,a fossa séptica biodigestora está sendo testada pela Embrapa em quatro Unidades Demonstrativas, sendo duas em propriedades de agricultores familiares e duas em comunidades indígenas.
Sobre o assunto, Lourenço Cruz, agrônomo do setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa conversou nesta segunda-feira (6) com Airton Medeiros, do programa Nossa Terra.
Feita de materiais simples, como tubos de esgoto e caixas d’água de fibra de vidro ou fibra cimento, de acordo com o agrônomo, todo o sistema custa entre R$ 1.300,00 e R$ 1.500,00, na região norte.
“O sistema é composto por três caixas d’água que recebe o resíduo do vaso sanitário e essas três caixas d’água passam a tratar esse resíduo e, no final, tem-se um efluente que pode ser utilizado como adubo líquido para as plantas”, explica o agrônomo da Embrapa.
Lourenço Cruz ressalta que o agricultor passa a ter a solução para o problema de contaminação dos recursos hídricos (água do poço, lagos e igarapés) e passa a ter uma fonte contínua de adubo para a atividade agrícola dele.
Par saber mais sobre a fossa séptica biodigestora, ouça a entrevista completa no player no topo da matéria.
Sintonize o Nossa Terra, de segunda a sexta-feira, às 17h (horário de Brasília), na Nacional da Amazônia, e às 15h (horário local), na Nacional do Alto Solimões. A produção é de Kátia Lins e apresentação de Airton Medeiros. Antônio Miranda é o programador musical.