Evitar contaminação de rios e poços artesianos, economizar dinheiro essa são algumas das vantagens ao se instalar um sistema de fossa séptica. No campo experimental, ‘Reserva do Caju’, no município de Itaporanga, em Sergipe, funciona um sistema de fossa da Embrapa.
A Embrapa desenvolveu o sistema em 2003, pensando no pequeno produtor, pois informações da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Abastecimento 14 milhões de pessoas contaminam o solo e o lençol freático com as fossas negras, buracos cavados sem nenhuma proteção, onde os dejetos humanos são lançados na natureza.
Com a fossa séptica os dejetos que saem do vaso sanitário e se transformam em adubo orgânico, sem nenhum tipo de germes e rico em nutrientes. “É rico em nitrogênio, fósforo e potássio, sem falar no boro, zinco e cobre rico em micronutrientes”, explica Erivaldo Fonseca Moraes, técnico agrícola.
A fossa funciona com três caixas onde se inicia com uma mistura. “Na primeira caixa colocamos uma solução de água e esterco fresco, em seguida espera trinta dias, o material vai fermentando, depois a segunda caixa recebe esse material. Em um processo de decantação o material passa para terceira caixa que a recebe sem nenhum coliforme fecal e micro-organismo que possa contaminar o homem”, explica Cleverson Matos, técnico agrícola.
Fossa séptica tem evitado contaminação de lencol freático, em SE
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