Prédios mais ecológicos, mais econômicos e mais verdes. A sustentabilidade, palavra tão em moda no século 21, é a tendência atual da construção civil. Mas, como identificar, na cidade do Recife, essa arquitetura sustentável? Nem pense que o telhado verde – aquela laje com jardim vertical – e as placas de captação da luz solar são suficientes para garantir esse selo.
“Só isso não gera uma edificação de boa qualidade e ser sustentável é a essência de toda arquitetura”, diz o urbanista Fernando Diniz. É preciso mais. Nessa equação estão envolvidos também, entre outras soluções, o conforto das moradias (sombreamento e iluminação), a interação com a rua e o uso de materiais disponíveis no mercado local, acrescenta a arquiteta Renata Caldas.
Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ela está pesquisando o assunto para a tese de doutorado, com orientação de Fernando Diniz, docente da mesma instituição. Essa nova arquitetura, observa Renata, define um modo de projetar e construir ancorado nos conceitos de desenvolvimento sustentável.