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Afinal, o que fazer com o “lixo”?

Em primeiro lugar se faz necessário deixar claro que a responsabilidade sobre o gerenciamento do lixo é do município gerador do resíduo sólido urbano. Este gerenciamento significa: limpar o município por meio de um sistema de coleta e transporte adequado tratar o lixo utilizando tecnologias ambientais eficientes e por fim garantir um destino final ao lixo. Aplicando ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos. Paralelamente promover campanhas e programas de conscientização e sensibilização da população com o intuito de manter a cidade limpa e adotar medidas mitigadoras que visem diminuir a geração de lixo. Porém, nada disso será eficaz sem o diagnóstico da situação que deve considerar o tamanho do atual problema, a tendência para o futuro e os recursos materiais, humanos e financeiros disponíveis para a empreitada. Toda e qualquer atitude/ação em relação ao resíduo sólido urbano deve levar em consideração quatro critérios: o econômico-financeiro, que garanta a viabilidade do negócio; o social, que estabeleça melhorias na saúde, renda, geração de empregos, educação e lazer; o político, que promova parcerias, cooperação entre entidades, continuidade de projetos de longo prazo e inserção das comunidades existentes na área geográfica atingida; e finalmente o critério ambiental, para assegurar que as soluções adotadas preservam e conservam os recursos naturais (flora, fauna, água, ar e solo) existentes na região. Mas então, o que você precisa fazer com o lixo? Na próxima edição, eu dou a dica.

Marcos Antonio Schlottag
Engenheiro Ambiental – Diretor da Tubolar Meio Ambiente
marcos@tubolaronline.com.br

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