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Escola cria sistema de reutilização de água em Carmo da Mata

Água da chuva está sendo reaproveitada para limpeza da instituição.
Projeto foi elaborado por funcionários, diretora e vice diretor.
Uma escola pública em Carmo da Mata tem dado exemplo aos alunos de como ser consciente com o consumo de água. A crise hídrica que atingiu boa parte do país, e várias cidades do Centro-Oeste, no ano passado, fez com que a diretoria da unidade e funcionários pensassem em um projeto capaz de captar água da chuva. “Assim criamos juntos, um sistema que irá reaproveitar água, que será utilizada na faxina”, disse a diretora, Júnia Paixão.
A proposta da Escola Estadual Joaquim Afonso Rodrigues, envolveu o vice-diretor, que elaborou o sistema, e auxiliares de serviços gerais. “Levamos em média uns 15 dias para finalizar, é um projeto simples composto por uma caixa-d’água que capta água da chuva que cai das calhas do telhado e armazena“, contou o auxiliar de serviços gerais, Ronaldo André.
A ação elaborada recentemente só foi possível depois de muito tempo adotando outras medidas de conscientização. “Sempre pensamos em maneiras de economizar. A escola é muito grande e precisa ser limpa com frequência, mesmo assim no ano passado chegamos a proibir o uso de mangueiras. Começamos a perceber que no encontro dos telhados havia queda de água. Começamos a observar que em qualquer chuva sempre caia muita água. E assim eu tive a ideia e o vice-diretor montou o projeto”, contou a diretora.
O pouco dinheiro investido foi da verba da manutenção da escola. Montado em julho, durante as férias dos alunos, o projeto só foi inaugurado nessa semana após as chuvas na região. “Ficamos na expectativa de chover para experimentar o projeto e essa semana choveu e ficamos muito felizes em ver o reservatório cheio. A água agora está sendo usada para lavar o pátio, banheiro, molhar as plantas. É importante ressaltar que tomamos o cuidado de vedar a caixa d’agua para evitar a dengue e que esse cuidado deve ser tomado nas casas que forem fazer o aproveitamento“, contou Júnia.
A ideia agora é expandir o sistema. “Na escola há espaço para implantação de mais cinco pontos de captação. Queremos ainda aumentar a capacidade das caixas passar de mil litros para cinco mil”, destacou Ronaldo André. “Na medida que for tendo verba, vamos colocar em outros locais com certeza”, completou a diretora.
Durante a seca no ano passado e no início deste ano, a escola realizou várias campanhas e esse projeto que é um exemplo para os alunos tem mostrado que a própria escola procura meios de economizar e disseminar a ideia de que, através dos alunos, chega à comunidade.

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