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Projeto de novo tratamento de esgoto usa energia solar

Novo tratamento de esgoto usa energia solar: O destino do esgoto sanitário é uma questão que afeta o meio ambiente, a saúde e a economia do país, mas não recebe a atenção adequada.

A situação pode ser um pouco melhor na região Sul do que no Nordeste, mas em todas as regiões existem problemas com o tratamento do esgoto, que é lançado diretamente nos rios, causando uma série de consequências na qualidade da água, além da mortandade dos peixes.

Na verdade, a falta de saneamento básico ambiental, no que se refere a rede de esgoto, faz com que a população fique mais exposta a várias doenças, desde aquelas que já estão banalizadas, como diarreia, até o agravamento de epidemias. A falta de atenção com o saneamento pode contribuir inclusive para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Mas, apesar de ser uma questão de conhecimento geral, muitas vezes, precisamos da iniciativa de pequenos grupos para chamar a atenção das autoridades da esfera ambiental, que manejam as unidades de conservação nacionais, estaduais e municipais, para a possibilidade de disseminação de princípios da ecologia e do meio ambiente.

“Por isso, há quatro anos, comecei a pensar em uma alternativa para criar um sistema de tratamento de esgoto movido a energia solar. Uma solução que demanda pouca manutenção e contribui para que o lançamento do esgoto nos rios não resulte em contaminação e consequentemente na morte de vários peixes.”

A estrutura é simples e não utiliza produtos químicos. Com o apoio técnico de um engenheiro e um profissional da área de ciências agrícolas, o projeto sustentável foi realizado em uma mini unidade de conservação particular, composta por um módulo formado a partir de tubos a base de plástico (PEAD ou PP), no estilo colmeia, uma cópia do que a própria natureza produz.

Na prática, são duas colmeias que ficam girando para manter o tratamento biológico e a formação de bactérias que degradarão o material sólido e melhorarão a qualidade para o lançamento em rios, parques e florestas.

Além de colocar em prática os princípios da sustentabilidade, a iniciativa é uma atividade de aprendizagem que promove a ampliação dos horizontes de sensibilização ambiental e recebe a visita de centenas de alunos todos os anos.

É apenas uma das soluções possíveis para o problema crônico de saneamento que temos no país. A questão não é uma realidade distante, afinal, 43% da população – quase metade – vive em cidades sem rede de tratamento de esgoto.

Rodrigo Berté, é PhD em Educação e Ciências Ambientais, e Diretor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.

Rodrigo Berté, é PhD em Educação e Ciências Ambientais, e Diretor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Maxpress
Acesso em: http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,851108,Tecnologia_inedita_para_tratamento_de_esgoto_utiliza_energia_solar,851108,2.htm

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